tattoos

Friday, November 4, 2011

Especial: Os 10 superesportivos mais belos da história

 Fotos: Divulgação

Especial: Os 10 superesportivos mais belos da história
MotorDream lista 10 carrões que se destacam em velocidade e beleza



por Hernando Calaza

do Autocosmos/Argentina



Uma máxima do design automobilístico garante que se um carro é bonito, então anda bem. É claro que o ditado nem sempre se confirma, mas pode ser aplicado nos 10 superesportivos que estão na  lista a seguir. Para classificar um carro como superesportivo, não basta verificar a potência entregue pelos poderosos propulsores.
Estilo também é importante – e não só por uma questão de estética. A aerodinâmica das linhas é determinante para que a performance em alta velocidade seja satisfatória. Confira a seguir uma sequência de carros nascidos para serem rápidos, com alma e tecnologia de competição, mas homologados para circulas pelas ruas e estradas “civis”.

apresentamos fotos e detalhes históricos dos 10 modelos escolhidos e questiona a opinião de seus leitores: qual é o superesportivo mais belo de todos os tempos?





Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé 1955

Motor: 3.0 litros de 8 cilindros em linha com 310 cv



Os dois elementos julgados nesta lista – velocidade e beleza – são levados a sério por este clássico esportivo da marca alemã. O modelo sustentou uma sequência de vitórias em 1955: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy e Eifelrennen. Mas não só o poder do propulsor de 310 cv chamou a atenção do público de corridas. O capô interminável, com linhas aerodinâmicas e fluidas, as aberturas laterais e as saídas de escape, os vincos musculosos dos parachoques dianteiros... O design também contribuiu para transformar o 300 SLR em uma lenda do automobilismo. Mas sem dúvida o elemento mais marcante é o sistema de abertura das portas, do tipo “asas de gaivota”. As portas que se abrem para cima inauguraram uma tradição no mundo dos superesportivos.







Ford GT40 1965

Motor: 4.7 litros V8 com 335 cv



O GT40 nasceu de uma disputa de vaidades. A Ferrari recusou a proposta de compra apresentada pela Ford, e a marca norte-americana prometeu vingança, desenvolvendo um esportivo que pudesse humilhar a marca do cavallino rampante em Le Mans. Devido ao regulamento da competição, que exigia pelo menos 50 unidades de rua para a homologação do modelo para as pistas, o bólido de 1,02 m de altura – ou 40 polegadas, daí o seu nome – ganhou uma versão “civil”. Não houve quase nenhuma alteração no modelo, que manteve seus predicados estéticos, como a carroceria com a frente pronunciada, o spoiler traseiro incorporado, os faróis de policarbonato, as saídas dos radiadores no capô e as tomadas de ar laterais.







Lamborghini Miura (1966 a 1972)

Motor: 3.9 litros V12 com 350 cv



Comumente chamado de “pai dos superesportivos”, o Miura não só oferecia uma mecânica avançada, como também apresentava um desenho perfeito no sentido aerodinâmico, criado por Marcello Gandini para Bertone. Devido à instalação do V12 posteriormente de forma central-traseiro, as proporções da carroceria mantiveram a frente alongada. As entradas de ar no capô e os faróis que lembram olhos elegantemente maquiados deram às linhas fluidas do Miura um aspecto suave e sensual. Anos depois, a Lamborghini se consolidou como uma das principais fabricantes de superesportivos, com o Countach e o Diablo, mas não seria possível alcançar essa proeza sem o pai de todos eles.







Ferrari F40 (1987 a 1992)

Motor: 3.0 litros V8 biturbo com 478 cv



O “pai dos superesportivos modernos” foi criado para celebrar os 40 anos da Ferrari, com a premissa de levar para as ruas toda a tecnologia desenvolvida nas pistas. Dessa forma, a F40 tem espírito de competição por essência. A F40 foi desenhada pelo estúdio Pininfarina e fabricada com fibra de carbono, Kevlar, Nomex e alumínio. Cada um de seus detalhes evoca as pistas, como a cavidade das rodas, o imenso aerofólio traseiro e a tampa do motor transparente. Além disso, a preocupação com a aerodinâmica e a estabilidade provocou soluções pontuais no projeto: a área frontal foi reduzida e o sistema de refrigeração foi projetado para reduzir o fluxo de ar por baixo do radiador.







Jaguar XJ220 (1992 a 1994)

Motor: 3.5 litros V6 biturbo com 542 cv



A tradicional história da Jaguar inclui muitos modelos que reúnem velocidade e beleza. Mas o XJ220 estabeleceu uma nova marca na história dos superesportivos, não apenas por seu desempenho – 0 a 100 km/h em 4 segundos e 350 km/h de velocidade máxima –, mas também pelo estilo nunca visto até então. As linhas curvas, elegantes e sedutores de sua carroceria deram início a um novo patamar estético na categoria. Entre os destaques, o aerofólio traseiro lindamente integrado à carroceria e a janela traseira que ocupava boa parte do teto, de onde era possível admirar o propulsor V6 twin turbo que equipava o bólido. Mostrado em 1988 como conceito, o XJ220 começou a ser produzido quatro anos depois, limitando-se às 281 unidades.







McLaren F1 (1992 a 1998)

Motor: 6.0 litros V12 com 627 cv



A F1 é resultado da combinação de talento de dois gênios do design automotivo: Gordon Murray – um dos melhores designers da Fórmula 1 – e Peter Stevens, responsável pelo desenho de carros como Jaguar XJR-15 e Lotus Elan M100. Por um lado há um superesportivo construído com fibra de carbono, com motor central V12 fornecido pela BMW e cabine para três pessoas, com o piloto ao centro. Por outro, está a estética simples e pragmática, que se limita a demonstrar a precisão cirúrgica deste modelo inglês. Com menos de 1.200 kg impulsionados pelos 627 cv do propulsor, o bólido é capaz de cumprir o 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e chegar aos 386,4 km/h.







Pagani Zonda F (2005)

Motor: 7.3 litros V12 com 650 cv



Horacio Pagani escreveu seu nome na história das quatro rodas com o Zonda. Batizado com o nome que se dá ao vento característico do clima argentino, país de nascimento do criador da marca. O bólido destaca-se pelo seu baixo peso e sua potência impressionante oriunda do propulsor fornecido pela alemã AMG. Mas além do desempenho impressionante, o Zonda também se tornou um clássico moderno por causa de seu desenho único e de suas raríssimas 60 unidades produzidas artesanalmente entre 1999 e 2011. O estilo do superesportivo italiano é inspirado pelo mundo da competição, caracterizado pela frente curta e pela cabine em forma de gota, que desce até a traseira, mais larga. Além disso, há detalhes preciosos, como os quatro escapes posicionados de forma central.







Porsche Carrera GT (2004 a 2006)

Motor: 5.7 litros V10 com 605 cv



Nascido em decorrência de uma mudança no regulamento das competições, que deixava a Porsche em desvantagem e com um motor impossibilidade de correr, este é o autêntico super Carrera depois do 956 do início dos anos 1980. Oferecido apenas em versão de teto removível, este rival da Ferrari Enzo utiliza um chassi de carbono e alcança os 100 km/h em apenas 3,9 segundos. A velocidade máxima bate os 330 km/h. Além das cifras impressionantes, o Carrera GT também conquista admiradores pela beleza de suas linhas simples e fluidas, que dão ao modelo uma aparência de “super 911”.







Bugatti 16/4 Veyron (2006 -)

Motor: 8.0 litros W16, 4 turbos com 1001 cv



Tudo é superlativo neste Bugatti: 16 cilindros, quatro turbos, mil cv de potência, tração integral e 1.800 kg. O 0 a 100 km/h é cumprido em menos de 3 segundos e os 407 km/h de velocidade máxima já entraram para o livro dos recordes. Além disso tudo, está a carroceria, originalmente concebida por Giorgetto Giugiaro – considerado por muitos o grande designer do século XX –, que cria uma estética com identidade própria, a partir de elementos característicos da marca francesa, mas redimensionados para uma nova fase inaugurada a partir da produção deste modelo.






Lexus LFA (2010 -)

Motor: 4.8 litros V10 com 560 cv



Apesar de ainda ter pouca tradição no universo automobilístico, a Lexus – divisão de luxo da Toyota – decidiu criar um rival para superesportivos de peso produzidos atualmente, como Ferrari 458 Italia, Lamborghini Aventador e McLaren MP4-12C.  Para tanto, o desenho do LFA pouco se assemelha aos outros modelos da marca japonesa, geralmente conhecidos pela sua sobriedade. A parte externa se destaca pelo visual anabolizado, com parachoques, saias laterais e spoilers bastante pronunciados. Perto de tanta carroceria, os faróis triangulares ficam escondidos, assim como as lanternas traseiras, posicionadas sobre grandes saídas de ar.



Fonte: motordream

Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

No comments:

Post a Comment

 

blogger templates | Blogger