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Thursday, September 22, 2011

Chery obtém liminar contra alta do IPI para importados


Luis Curi
Redação AB, com informações da Agência Estado 
www.automotivebusiness.com.br

Notícia publicada pela Agência Estado nesta quarta-feira, 21, registra que a 1.ª Vara Federal Cível de Vitória, Espírito Santo, concedeu na terça-feira liminar suspendendo a cobrança do aumento no IPI para a Venko Motors do Brasil, empresa que importa carros da chinesa Chery. É a primeira decisão judicial após o aumento do IPI anunciado na sexta-feira pelo governo. O juiz Alexandre Miguel, da Justiça Federal, determinou que a empresa não sofra a cobrança no prazo de 90 dias, baseando-se no artigo 150, parágrafo 1.º, inciso III, letra c, da Constituição Federal.

A Chery comercializou no país até o final de agosto 12.780 unidades, conquistando 0,57% do mercado de automóveis e comerciais leves. Segundo ainda dados do Renavam, divulgados pela Fenabrave, a JAC emplacou 14.481 (0,65%), Hyundai 73.847 (com 3,31%, incluindo o caminhão leve produzido em Goiás), Kia 53.917 (2,41%), Haffei 11.514 (0,52%), BMW 7.388 (0,33%), Suzuki 4.301 (0,19%), Land Rover 4.870 (0,22%).A Abeiva informa que a soma dos veículos importados pelas suas associadas, de janeiro a agosto, somou 129.281 unidades, ou 5,79% do total do mercado interno.

O ministro Fernando Pimentel, do MDIC, já admitiu a possibilidade de negociar com empresas como a JAC e Chery os programas de implantação de fábrica no Brasil, de modo a não inviabilizar os investimentos ante as regras do Decreto 7567.

Luis Curi, que comanda a operação da Chery, disse a Automotive Business que muitos empreendimentos ficarão inviabilizados se não houver flexibilidade do governo em aceitar programas progressivos de nacionalização. "Em lugar nenhum do mundo é razoável exigir que os carros sejam lançados com 65% de nacionalização, especialmente em tempos de globalização", afirmou.

No lançamento da pedra fundamental da fábrica da Chery, em Jacareí, SP, dia 19 de julho, esteve presente o presidente da Chery Automobile, Yin Tongyue, que manifestou interesse de trazer ao país vinte fornecedores chineses para atuar na cadeia de suprimentos. “Nossa intenção é trazer para cá somente empresas que não competem com os fornecedores que já estão aqui”, assinalou.

Curi estima que a montadora terá cerca de 60 fornecedores no Brasil. Diante do Decreto 7567, ele terá de rever o programa de nacionalização, que estabelece 30% inicialmente e avanço para 50% até 2015, quando o ritmo de montagem chegaria a 150 mil unidades por ano, incluindo os modelos S18 e A13, em versões hatch e sedã.

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