Tudo sobre o Chevrolet Cobalt

Fotos: Divulgação

Sedã compacto foi totalmente desenvolvido no país e mira Fiat Siena, VW Voyage e o recém-chegado Nissan Versa



por Túlio Moreira



Com a missão de substituir de uma só vez Corsa e Astra, a Chevrolet apresentou o sedã Cobalt para o mercado brasileiro. O modelo foi exibido pela primeira vez, como conceito, no Salão de Buenos Aires, em junho ano. O Cobalt será o próximo sedã global da marca e foi desenhado no Centro Tecnológico da GM América do Sul, em São Caetano do Sul, no estado de São Paulo. O projeto brasileiro também chegará às ruas de mais de 40 países na Europa, África, Oriente Médio e América do Sul. Além da unidade paulista, o modelo também será produzido em mais três fábricas da GM ao redor do globo.

O desenvolvimento do sedã foi feito a partir de pesquisas de mercado para criar um modelo que atendesse as expectativas do consumidor brasileiro, mas que também pudesse se adequar aos mais diferentes mercados globais. A calibragem da suspensão, a dirigibilidade e o espaço interno, especialmente para os passageiros de trás foram alguns pontos abordados pela equipe da Chevrolet nacional.



O sedã também ganhou linhas alinhadas à atual identidade da marca norte-americana. O design é marcado pelas linhas limpas, com vincos que valorizam os contornos da carroceria. Um dos diferenciais é a aplicação de luzes com leds nos faróis e lanternas dianteiros e traseiros.



O Cobalt tem 1,73 m de largura e 4,47 m de comprimento. O porta-malas tem capacidade para 563 litros – o maior da categoria. Graças ao entreeixos alongado, o Cobalt também se destaca em espaço interno. O aproveitamento da cabine rende 18 porta-objetos, além de um console central com dois porta-copos. Também há espaço para garrafas nas portas dianteiras e no console.



Para obter a homologação do veículo em todos os mercados, a Chevrolet realizou 460 mil km de testes de durabilidade, em diferentes ambientes, além de 3.700 simulações aerodinâmicas. O Cobalt é baseado em uma plataforma global da marca, já utilizada em modelos vendidos nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Trata-se da mesma arquitetura utilizada na atual geração do Opel Corsa, duas gerações à frente do Classic vendido por aqui.



A nível global, o Cobalt terá uma gama de motores que contempla variações a gasolina, etanol e diesel, de 1.3 a 1.8 litros. No Brasil, o modelo terá duas opções de propulsão. Inicialmente, o modelo nacional será equipado com o 1.4 litro Econo Flex, que já aparece no Agile e na picape Montana, com transmissão manual. O motor virá com a tecnologia System Zero, que controla o gerenciamento de torque, para melhorar as respostas do motor e facilitar a dirigibilidade.  De acordo com a Chevrolet, este propulsor chega aos 170 km/h. Em um segundo momento, o Cobalt terá o motor 1.8 litro Econo Flex acoplado com uma transmissão automática de seis velocidades.



O modelo chegará em três versões: LS, LT e LTZ. A versão de entrada terá ar-condicionado e direção hidráulica de série. A LT agregará airbag duplo, grade dianteira cromada, coluna de direção com regulagem de altura, freios ABS com EBD e vidros elétricos na frente, entre outros itens. A topo de linha LTZ terá ainda rodas de liga leve, farol de neblina, maçanetas internas e comandos cromados, CD player com Bluetooth e entrada USB, computador de bordo e trio elétrico. A Chevrolet oferecerá três anos de garantia para o modelo.



O Cobalt irá substituir de uma só tacada o Corsa e o Astra, que têm preços entre R$ 38.082 e R$ 51.749. O preço do novo sedã deve ficar posicionado entre R$ 38 mil na versão LS e chegar aos R$ 48 mil na LTZ.

Fonte: motordream

Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br