foto: Leonardo Santos |
A ausência de políticas de priorização do transporte público foi a principal razão para o aumento de cerca de 20% do uso de transporte individual nas áreas metropolitanas do Brasil, nos últimos anos, o que acarretou maior congestionamento.
“Para amenizar a degradação das condições de trânsito de forma eficiente, uma das saídas é a utilização de sistemas como o BRT (Bus Rapid Transit), em que ônibus com elevada capacidade de passageiros trafegam em pistas exclusivas nas principais vias da cidade”, explica José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, empresa com 37 anos de experiência na implantação e fornecimento para os sistemas de transporte massivo de passageiros.
O sistema BRT, aplicado com sucesso, pela Marcopolo, desde 1974, em cidades como Curitiba e São Paulo, no Brasil; Bogotá e Cali, na Colômbia, Santiago, no Chile; Johannesburgo, na África do Sul, e no Panamá, é o conceito mais eficiente para fazer com que o transporte coletivo seja mais rápido, acessível e de grande conforto. “Com custo e prazo de instalação muito menores que outros modais, permitiu a redução do número de automóveis na rua e melhorou o trânsito, além de contribuir para a preservação ambiental, com a redução da emissão de poluentes. Outra vantagem é a elevação na qualidade de vida dos usuários pela redução do tempo de viagem”, salienta o executivo.
Até 2013 deverão ser investidos cerca de R$ 6 bilhões em sistemas BRT em diversos municípios brasileiros, conforme ampla divulgação na mídia. Apesar de várias cidades já terem implantado parcialmente o sistema, ele ainda não funciona de forma completa e integrada, com segregação da via para ônibus, pagamento da passagem antecipada, entrada de passageiros em estações, controle informatizado do corredor/linha e informação em tempo real ao passageiro, que aumentariam a velocidade média da viagem, o conforto e a segurança para os usuários.
De acordo com estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tempo de deslocamento casa-trabalho da população subiu aproximadamente 6%, entre 1992 e 2008. Os sistemas de mobilidade de baixa qualidade e alto custo adotado pelas cidades e o aumento da frota de automóveis, aliados à sua baixa taxa de utilização (apenas 1,2 pessoa/carro), provocaram lentidão ainda maior do trânsito.
A ausência de ações e políticas efetivas e consistentes para melhorar o transporte coletivo e infraestrutura adequada, associada aos altos índices de congestionamento nas grandes cidades, resultaram na perda de demanda e da receita para os sistemas públicos, o que gera aumento da tarifa cobrada e, por consequência, perda ainda maior de demanda, formando um ciclo vicioso.
Uma das maiores fornecedoras para sistema BRT no mundo
A Marcopolo transformou-se em uma das principais fornecedoras mundiais de ônibus para sistemas de transporte massivo de passageiros - BRT (Bus Rapid Transit - sigla inglesa de Trânsito Rápido de Ônibus), ao longo dos últimos anos. A empresa possui 37 anos de experiência em projetos de transporte em grandes centros urbanos.
Os veículos da Marcopolo são utilizados nos sistemas de diversas cidades em diferentes países ao redor do mundo, como África do Sul, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México e Panamá. “A companhia possui grande experiência no fornecimento para sistemas de transportes urbanos diferenciados. Desenvolvemos o primeiro veículo para o projeto viário de Curitiba, em 1974. Desde então, sempre incentivando o aperfeiçoamento da infraestrutura e a melhoria do peso rodante, participamos ativamente dos sistemas de cidades como Goiânia e Manaus, no Brasil, além de Cali e Bogotá, na Colômbia, Cidade do Panamá, Santiago do Chile, Cidade do México, e Johannesburgo, Cidade do Cabo, Port Elizabeth, Pretória e Durban, na África do Sul”, destaca Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro.
A Marcopolo continua investindo no desenvolvimento e fabricação de novos produtos, específicos para as cidades brasileiras. “As características topográficas e as condições viárias dos municípios nacionais são completamente distintas uma das outros. Isso demanda que os fabricantes tenham condições de fornecer ônibus que atendam, ao mesmo tempo, essas particularidades e os padrões de conforto, segurança e rapidez que façam com que o usuário opte pelo transporte coletivo e não pelo individual”, finaliza José Rubens de la Rosa.
Crédito da foto: Leonardo Santos
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