Redação AB
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A Abeiva distribuiu comunicado, assinado pelo presidente José Luiz Gandini, em resposta à afirmação do ministro Guido Mantega, da Fazenda, de que “O Brasil está aberto para que qualquer empresa, de qualquer parte do mundo, faça investimento, crie emprego no Brasil, desenvolvimento tecnológico no Brasil. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”. A declaração foi feita em entrevista ao repórter Luís Fernando Silva Pinto, veiculada no programa Bom Dia Brasil da terça-feira.
Gandini, ponderou que, no mínimo, o comentário foi uma indelicadeza de uma autoridade federal. "Nosso segmento é constituído hoje por mais de oitocentas concessionárias, a caminho de se completar mais de mil revendas até o final do ano. São, portanto, mais de mil empresários brasileiros, que empregam cerca de 40 mil trabalhadores brasileiros. As 27 marcas importadoras e suas respectivas redes autorizadas recolhem este ano em torno de R$ 6 bilhões aos cofres públicos em impostos, além dos valores já recolhidos nos vinte anos transcorridos desde a abertura das importações do setor automotivo. Isso não é aventura", afirmou.
O presidente da entidade ressaltou ainda que toda a imprensa e os consumidores brasileiros já manifestaram suas posições contrárias ao Decreto 7567, que discrimina e majora os preços finais dos veículos importados entre 25% e 28%. "É incompreensível que somente o governo não tenha percebido isso, em favor da indústria local, mais uma vez beneficiada por medidas protecionistas e nocivas ao País", concluiu Gandini.
Regime em construção
Heloísa Meneses, secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou na terça-feira que o Decreto 7567 deve ser encarado como emergencial, já que o governo pretende construir até o fim de 2012 um regime automotivo de fato, com contrapartidas reais das montadoras.
A secretária assegurou que não há intenção de fazer um regime alternativo e a decisão de aumentar o IPI para carros importados é para valer. Ela disse, ainda, que a Anfavea não se comprometeu a manter preços, mas ponderou que o setor não tem motivo para fazer reajuste.
A Abeiva distribuiu comunicado, assinado pelo presidente José Luiz Gandini, em resposta à afirmação do ministro Guido Mantega, da Fazenda, de que “O Brasil está aberto para que qualquer empresa, de qualquer parte do mundo, faça investimento, crie emprego no Brasil, desenvolvimento tecnológico no Brasil. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”. A declaração foi feita em entrevista ao repórter Luís Fernando Silva Pinto, veiculada no programa Bom Dia Brasil da terça-feira.
Gandini, ponderou que, no mínimo, o comentário foi uma indelicadeza de uma autoridade federal. "Nosso segmento é constituído hoje por mais de oitocentas concessionárias, a caminho de se completar mais de mil revendas até o final do ano. São, portanto, mais de mil empresários brasileiros, que empregam cerca de 40 mil trabalhadores brasileiros. As 27 marcas importadoras e suas respectivas redes autorizadas recolhem este ano em torno de R$ 6 bilhões aos cofres públicos em impostos, além dos valores já recolhidos nos vinte anos transcorridos desde a abertura das importações do setor automotivo. Isso não é aventura", afirmou.
O presidente da entidade ressaltou ainda que toda a imprensa e os consumidores brasileiros já manifestaram suas posições contrárias ao Decreto 7567, que discrimina e majora os preços finais dos veículos importados entre 25% e 28%. "É incompreensível que somente o governo não tenha percebido isso, em favor da indústria local, mais uma vez beneficiada por medidas protecionistas e nocivas ao País", concluiu Gandini.
Regime em construção
Heloísa Meneses, secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou na terça-feira que o Decreto 7567 deve ser encarado como emergencial, já que o governo pretende construir até o fim de 2012 um regime automotivo de fato, com contrapartidas reais das montadoras.
A secretária assegurou que não há intenção de fazer um regime alternativo e a decisão de aumentar o IPI para carros importados é para valer. Ela disse, ainda, que a Anfavea não se comprometeu a manter preços, mas ponderou que o setor não tem motivo para fazer reajuste.
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