A primeira coisa que vem à mente quando pensamos na Série 7 da BMW é o seu tamanho. São tradicionalmente sedãs enormes, recheados com o que há de melhor em materiais de acabamento, comodidade e tecnologia. E eles rodam também. Bem rápido.
A primeira versão do modelo foi lançada em 1977. Naquela época os motores, sete opções ao todo, eram de seis cilindros em linha. O comprador podia ainda escolher entre quatro tipos de transmissão. Isso é que é variedade.
A geração seguinte introduziu a versão 740i, com direito a um V8 de 286 cv, além do mitológico V12 na versão 750i, com cinco litros e 300 cv. Essa geração foi produzida entre 1987 e 1994. Particularmente acho o design excepcional.
Vamos avançar no tempo. A geração atual é chamada de F01 e traz tecnologia de ponta com o mesmo cuidado no acabamento. A carroceria feita com aço e ligas de alumínio tem mais de cinco metros de comprimento e foi a primeira coisa que chamou minha atenção quando passei pela sede da BMW para retirar o carro.
O funcionário me recebeu e logo entregou as chaves. Chaves? Ele não precisa disso. Basta se aproximar do 750i para destravar as portas e manter o chaveiro eletrônico no bolso ou no console para dar a partida, através do botão no painel. O motor é tão silencioso que não denuncia seu funcionamento.
Entramos na Marginal Pinheiros e logo constatei que o carro atrai muitos olhares pela rua, mesmo na tonalidade preta, excessivamente formal. Os bancos Comfort parecem poltronas e contam com massageadores. A suspensão merece elogios e não transmite nenhum solavanco aos ocupantes (e isso é difícil em São Paulo).
Os itens de segurança também impressionam. A câmera de ré, disponível em outros modelos, facilita as manobras. Os sensores avisam freneticamente o motorista quando um obstáculo se aproxima. O Head Up display também é algo relevante, pois permite que os olhos não saiam da estrada.
Fechando o pacote de características principais, explorei o BMW Night Vision. O sistema conta com uma câmera térmica que identifica animais ou pessoas a uma distância de 100 metros, com diferenças nítidas na tela central. Só não encontrei o botão para disparar os mísseis…
Além de chamar a atenção pela noite paulistana, notei que o sedã é alvo da cobiça dos manobristas. Custando a partir de R$ 475 mil, o que esse carro demanda é um chofer particular para mantê-lo limpo e em ordem durante o jantar, enquanto eu mesmo não assumo a direção.
Fonte: jalopnik.com.br
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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