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Saturday, October 22, 2011

Um Chevrolet Monza S/R realmente esportivo



Bons tempos onde um automóvel de linhagem esportiva possuía  acessórios e comportamento diferenciados do restante da  linha. Quando um Monza S/R era objeto de desejo e duelava com os Passat Pointer e Gol GTS. Bons tempos… mas que sempre podem ser melhorados.





O Monza S/R foi lançado como a versão esportiva de um dos maiores sucessos da Chevrolet nos anos 80. Entre seus muitos trunfos para combater o Passat (principal concorrente) estavam a suspensão mais rígida que o Monza SL/E, câmbio mais curto e, conseqüentemente,  melhores respostas e uma aderência acima da média por conta da melhor distribuição de peso em relação ao sedan.

Quando o atual proprietário Felippe Seifert adquiriu seu Monza esportivo, já sabia o que estava comprando. Não era um daqueles carros para guardar a sete chaves e pagar IPTU. O carro fora comprado de um grande amigo e Felippe já conhecia seu potencial. Na verdade, ele só ficou original nas mãos da primeira proprietária. Depois foram só malevolosidades.



A partir do segundo proprietário, este S/R começou a ganhar um trato geral na carroceria. Detalhes de acabamentos, faixas e adereços foram comprados novos após muita garimpagem. O cansado motor 1.8 de 106 cv originais foi substituido por um C20XE – o valente e desejado motor DOHC 2.0 16v dos Calibras e Vectras GSIs – devidamente adaptado ao cofre sem maiores mistérios.

Original, o motor C20XE desenvolve 150 cv @ 6.000 Rpm, o que já seria considerado um ótimo upgrade, mas a dificuldade de acertar a injeção SFI com os comandos elétricos e eletrônicos do Monza fizeram com que a opção por uma injeção programável MegaSquirt B&G fosse a mais racional, até para adequar os novos parâmetros de funcionamento do motor.



Ele agora trabalhava com pistões de 87 mm do Monza a álcool, elevando a cilindrada de 1.998 para 2.040 cm³. Para dar conta da alimentação, uma bomba de combustível Bosch envia álcool aos quatro bicos originais retrabalhados por eletroerosão, com a pressão máxima da linha a 3,5 Bar controlada por um dosador. A ignição conta com bobina dupla de Corsa com 4 fios, cabos de velas Accel de 8mm e velas NGK linha Green de grau térmico 6.

Com esta preparação, estima-se entre 170 e 180 cv. Não mais que isso. Algumas outras peças serão instaladas e o carro será acertado em dinamômetro, apresentando os valores e resultados reais da preparação.



A suspensão ganhou molas e amortecedores especiais da Impacto Suspensões projetados especificamente para este exemplar. Os freios dianteiros agora são da Powerbrakes de 284 mm, enquanto na traseira permanecem os freios a tambor. Para uso “civil”, o Monza S/R utilizava o jogo de rodas originais de 5,5×14″ calçadas em pneus 195/60-14″, mas estas rodas não cabem mais devido ao novo sistema de frenagem mais parrudo. Felippe agora busca um conjunto substituto à altura.

Para pista, as rodas de ferro de 15″ são montadas em pneus slicks prontos para derreterem sobre o asfalto. O farol do lado direito é retirado para melhorar a captação do filtro de ar, que fica bem ali.



Internamente, nada de novo. Bancos Recaro originais e todas as forrações muito bem cuidadas. Apenas uma shift ligth foi embutida no painel e um hallmeter com sonda de banda larga da Innovate modelo MTX-L foi discretamente instalado para manter o piloto informado da mistura. Os outros instrumentos do painel foram auferidos e trabalham em perfeita sincronia.



O carro foi uma das atrações do último Oktane Track Day que aconteceu no Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Rio de Janeiro. Desbancou concorrentes muito mais novos, caros e fortes, cravando 1:38:158 no traçado de Jacarepaguá.

Felippe promete: vem mais coisa boa por aí, tanto na estética quanto na performance. “Já tenho em casa o aerofólio original do Opel Ascona SRi (modelo alemão) que nunca foi usado e está impecável na caixa, só esperando para ser instalado”.



Fonte: jalopnik.com.br/

Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br/

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