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Friday, October 28, 2011

Frota de elite da Rolls-Royce desembarca no Brasil

Fotos: Divulgação

Frota de elite da Rolls-Royce desembarca no Brasil
Rolls-Royce chega ao Brasil em busca de clientes que exigem exclusividade máxima



por Rodrigo Machado

Auto Press




Tempos atrás, ter um carro de altíssimo luxo no Brasil era tão difícil quanto ganhar na mega-sena. Ver um desses modelos a desfilar pela rua ou cintilando na vitrine de alguma concessionária era um acontecimento que merecia até reportagens em colunas sociais. Mas o crescimento da economia brasileira nos últimos anos vem mudando parte dessa história.
Importadoras independentes e até as próprias marcas têm se mobilizado para buscar no Brasil esse mercado exclusivo, de pouca vendagem, mas de altíssima lucratividade. Ferrari, Lamborghini, Bentley e Aston Martin são algumas das que já buscam o espaço na garagem dos ricaços tupiniquins. Mas ainda tem gente que achava que acha que precisa – ou merece – ainda mais. Pensando nesse cliente, a Rolls-Royce chega ao Brasil. E traz consigo a fama de ser a marca de luxo mais emblemática do planeta.



No primeiro momento, a fabricante inglesa não terá concessionária em solo brasileiro. O primeiro show room só abre em março de 2012, em São Paulo, mesma data que os primeiros carros começam a ser entregues. A representação oficial fica a cargo da Via Itália, a mesma que traz os superesportivos italianos da Ferrari, Lamborghini e Maserati. Apesar do bom momento do mercado automotivo nacional, o primeiro país a receber uma loja da Rolls é o Chile, que teve uma revenda inaugurada em Santiago. As expectativas no Brasil são de vender entre 10 e 15 exemplares no primeiro ano, com chances de crescimento após isso.







Como os carros são encomendados à linha de montagem inglesa de acordo com as especificações de seus endinheirados clientes, não existirão modelos "prêt-à-porter". Os pedidos serão feitos nas lojas e a partir daí a unidade será fabricada na lendária fábrica de Goodwood, no condado de West Sussex. O processo de montagem e acabamento de cada veículo dura 450 horas e é feito à mão. Em jornadas de 8 horas de trabalho, sem contar fins de semana e feriados, são necessários 57 dias para produzir um Rolls. Não é a toa que os clientes esperam cerca de meio ano para botarem a mão nos seus brinquedos e que a marca só venda 3 mil carros por ano. Mesmo com as vendas em pequena escala, a empresa afirma que vende 45% dos carros que custam mais de 200 mil euros – cerca de R$ 500 mil – no mundo.



A Rolls-Royce vai oferecer a sua linha inteira para o Brasil. Ou seja, o modelo de entrada é o Ghost, um sedã lançado em 2009 com 5,39 metros de comprimento e absurdos 3,29 m de distância entre-eixos baseado no Série 7 da BMW – atual controladora da marca inglesa. Dentro da imensa cabine, o Ghost tem acabamento de couro de alta qualidade, madeiras nobres, alcântara, além de um arsenal tecnológico de equipamentos de última geração, com câmara de visão noturna e controle de cruzeiro adaptativo. A despeito de todo esse conteúdo, o modelo pesa simplórios 2.360 kg.







E o desempenho é dos melhores. Isso porque sob o capô de alumínio está um V12 de 6.6 litros derivado do sedã da BMW que gera 570 cv e 79,53 kgfm de torque. Isso faz o Ghost acelerar de zero a 100 km/h em assustadores 4,7 segundos – os mesmos de um Chevrolet Camaro – e ter velocidade máxima de 250 km/h.



Para levar para casa o mais barato dos Rolls-Royce será preciso desembolsar algo entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão, dependendo do conteúdo escolhido. Pode parecer muito – e é –, mas esse "baby Rolls" foi o responsável por um crescimento de 171% nas vendas da marca desde o seu lançamento.



O resto da gama da fabricante é composta por três configurações do topo de linha Phantom, o "nec plus ultra" do que a Rolls-Royce entende como carro. Ele foi o modelo que marcou a nova era da marca, em 2003, sendo o primeiro lançamento depois da sua compra pela BMW. Na versão sedã, ele tem 5,83 metros de comprimento e 3,57 metros de entre-eixos e um interior com muito requinte. Alguns dos itens na cabine são puro charme, como o guarda-chuvas exclusivo que fica encaixado na porta e, no lugar do conta-giros, um mostrador que exibe a reserva de força que o motor dispõe. Por ser um projeto mais antigo, o Phantom é menos ágil que o Ghost. Mas nem por isso deixa de ter um desempenho impressionante para um carro de duas toneladas e meia. Zero a 100 km/h em 5,7 segundos e 240 km/h de velocidade máxima. Uma cortesia do V12 de 6,75 litros, que gera 460 cv e 73,41 kgfm de torque. De acordo com a marca, o preço é cerca de 40% mais alto do que o do Ghost. Ou seja, fica entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões..



O Phantom ainda pode ser escolhido nas configurações cupê e conversível. Esse último, lançado em 2007, tem teto de tecido – cashmere – e acabamento na parte externa em teca, mesma madeira usada em barcos e iates, em cujo design se inspirou. É o aristocrático charme inglês em sua melhor forma.




















Fonte:motordream.

Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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